O aguardado trem-bala ligando as cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) deve finalmente sair do papel e entrar em operação a partir de 2032, com a passagem custando R$ 500 por trecho. A Exame divulgou as informações nesta quinta-feira (27).
De acordo com o executivo, a viagem de trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro vai durar 105 minutos, aproximadamente, com o modelo de alta velocidade se deslocando a até 320 km/h. Serão 417 km de trilhos, no total, ligando as áreas centrais das duas metrópoles.
O tempo que será gasto pelo trem, de cerca de 1 hora e 45 minutos, é consideravelmente menor do que o da viagem feita de ônibus. Atualmente, o deslocamento neste tipo de veículo dura de 5 horas e 45 minutos a 6 horas e 30 minutos, dependendo do horário de embarque e da rota escolhida.
Com esse desempenho estimado pelo operador, a modalidade será quase tão rápida quanto as viagens de avião, que costumam durar pouco mais de 1 hora, em média. Assim, o trem-bala pode surgir como uma alternativa viável para quem está constantemente na ponte aérea Rio-São Paulo.
Ainda não há informações sobre quais tipos de trens serão utilizados nem a respeito de eventuais confortos, benefícios e serviços disponíveis para os passageiros.
Também não divulgaram detalhes sobre os horários das linhas.
Trem-bala terá quatro estações
Como explicou Figueiredo, quem fizer o trajeto completo pagará R$ 500 por trecho, garantindo uma opção rápida e eficiente para viajar entre as duas cidades.
Se você sair do Rio de Janeiro, viajar até São Paulo e retornar à Cidade Maravilhosa, gastará um total de R$ 1.000 utilizando esse serviço de transporte.
Já a viagem partindo das capitais, tendo como destino uma das estações intermediárias, custará R$ 250 o trecho ou R$ 500 ida e volta.
O Ministério dos Transportes analisa o projeto do trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro, inspirado em iniciativas da Coreia do Sul e da China. Segundo o cronograma da empresa, os estudos técnicos devem acontecer até o final de 2026.
esta semana, o deputado Sanderson (PL-RS) pediu ao presidente Hugo Motta, por ofício, a votação da PEC no plenário.